"Um poeta, se é mesmo um poeta, também deve repetir para si mesmo: 'Não sei'. Em cada novo poema, tenta dar uma resposta, mas depois do ponto final uma nova dúvida o invade, uma nova hesitação; certeza de que se trata mais uma vez de uma resposta provisória e absolutamente insuficiente. Então ele recomeça, de novo e de novo, até que um dia os doutores em letras peguem esse amontoado de provas de suas insatisfações e o chamem de sua 'obra'".
Wislawa Szymborska,
"Tous les discours de réception des prix Nobel de littérature"
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